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A Liturgia de hoje nos leva a refletir sobre a importância da memória e da fidelidade, especialmente no contexto da fé. A memória litúrgica de Santo Irineu, bispo e mártir, nos convida a contemplar sua vida e seu testemunho, que são um exemplo vivo do compromisso com a verdade e a defesa da fé cristã.
A primeira leitura, retirada do segundo livro dos Reis, descreve a destruição de Jerusalém e a deportação de seu povo para a Babilônia. Esse evento trágico na história do povo de Israel nos recorda as consequências da infidelidade e da desobediência aos mandamentos de Deus. É uma advertência sobre os perigos da arrogância e da confiança na própria força, em detrimento da confiança em Deus.
O Salmo responsorial nos convida a manter viva em nossa memória a imagem de Jerusalém, símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. A expressão "Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!" revela a importância de não nos esquecermos das promessas divinas e do nosso compromisso com Ele.
No Evangelho segundo Mateus, encontramos o relato do encontro de Jesus com um leproso que lhe suplica por cura. A atitude do leproso, ao se ajoelhar diante de Jesus e reconhecer sua autoridade, demonstra fé e humildade. Jesus, por sua vez, estende a mão e o cura, mostrando sua compaixão e poder divino. Este episódio nos ensina sobre a importância da fé na obtenção da cura espiritual e física, e sobre a misericórdia de Deus para com os que clamam por sua ajuda.
Assim, a Liturgia de hoje nos convida a olhar para o passado com gratidão e reverência, aprendendo com os exemplos dos santos e dos eventos históricos registrados na Escritura. Ao mesmo tempo, somos desafiados a viver o presente com fé e confiança em Deus, reconhecendo nossa fragilidade e necessidade de sua graça. Que possamos, como Santo Irineu e o leproso curado, ser testemunhas da verdade e da misericórdia divina em nosso tempo, mantendo viva em nossa memória a esperança da Jerusalém celestial.