Nós temos uma relação com Santo Antônio através da devoção, da Trezena, da bênção, dos lírios, das cartinhas e bilhetes, dos pedidos de amor e do pão. Isto faz ressoar a vida do Santo sempre em cantos, louvores, procissões e festa; mas Santo Antônio foi também um santo que viveu no silêncio dos eremitérios onde cuidou, através do recolhimento, da sua vida interior.
Ele foi um grande orante. Da casa paterna, ao mosteiro de São Vicente, até Santa Cruz de Coimbra, no espaço recolhido do eremo dos Olivais, em Montepaolo, Alverne e tantos outros lugares, a vida missionária foi preparada em santos retiros. Ele sempre se colocou na vontade do Altíssimo.
Não cuidou muito de si, mas dos outros. Viveu um auto-despojamento para preencher-se de Deus. Na força da oração fez da pregação uma missão, uma compreensão da Palavra de Deus, um combate às heresias, uma grande bênção.
Frei Vitório Mazzuco, OFM Bragança Paulista/SP
Imagem: Busca na Internet
Texto retirado das Folhinhas Sagrado Coração