O povo tem uma relação muito afetiva e familiar com Santo Antônio. Ele é confidente, amigo, compadre, companheiro e milagreiro. Um modo divino de envolver-se com o humano e do humano achegar-se a Deus pela mediação de uma pessoa santa.
Mas o povo sabe que ele é um homem das alturas, um ser celeste que andou por Portugal e Itália, e se santificou sonhando martírio e pregação no Oriente. O santo está no mundo, mas ultrapassa os limites do mundo. Era de tudo e de todos espiritualmente. O povo o invoca para as coisas mais humanas e reais possíveis, porque precisa achar-se em meio a tanta coisa perdida, porém sabe que ele é sobre-humano, que ele manifesta as forças do céu.
E de Lisboa e de Pádua, mas o povo sabe que ele pertence a um outro mundo, o mundo sagrado que vem em socorro dos limites humanos. O povo aprende, com Santo Antônio, a perceber como se acha um lugarzinho lá no céu. Frei Vitório Mazzuco, OFM Bragança Paulista/SP
Imagem: Busca na Internet
Texto retirado das Folhinhas Sagrado Coração