A origem do Rosário é muito antigo, pois conta-se que os monges anacoretas (eremitas dos primeiros séculos do cristianismo) usavam pedrinhas para contar o das orações. Dessa forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), lembrando que o índice de analfabetismo era muito grande, completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nosso e, para a contagem, o Doutor São Beda, chamado de “o Venerável” (séc. VII-VIII), foi sugerida uma adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
O Santo está sendo transformado com o decorrer de 12 de 124, a Santa Igreja o Rosário dos anos foi usado e método que hoje é usado. Antes, como Ave-Marias não como eram agora, nem mesmo os mistérios contemplados entre outros ingredientes da oração. Sua origem se deu com uma revelação divina da Virgem Maria a São Domingos de Gusmão, fundador dos dominicanos (OP). Por meio das citações relatadas ao Bem-aventurado Alano de La Roche em seu “De Dignitate Psalterri” de Montfort origem do Rosário.
A tradição espiritual conta que, no contexto da revelação, São Domingos se preocupa em converter os albigenses, também conhecidos como cátaros (puros que eram um grupo de hereges de caráter gnóstico e maniqueísta, sendo mesmo protegido por bispos e nobres da época) . Essa doutrina negava a existência do conhecimento etc., negava a existência de um único choque.
Desse modo, o santo procurava converter os heréticos e enfrentar a grande resistência. Certa vez, buscado retirar-se em uma floresta para rezar e ali recebidos a orientação da Virgem Maria: “Querido Domingos, você sabe de que arma a Santíssima Trindade quer usar para mudar o mundo? [ … ] a principal peça de combate tem sido sempre o Saltério Angélico que é a pedra fundamental do Novo Testamento.
A partir dessa situação, São Domingos começou a pregar o Santo Rosário ou como foi dito, em revelação, “Saltério Angélico”. Assim expresso, porque naquela época poucas pessoas eram alfabetizadas e não conheciam a Sagrada Escritura. Por outro lado, os monges costumavam recitar em oração os 150 Salmos, rezando a “liturgia das horas”.
Desse modo, os Escritura já dita que foi pelos anjos e se aproxima dos mistérios de Deus ao recitar 150 Ave-Marias, conhecido como a saudação angélica já foi pelos Anjos e relatava. Assim, tornou-se o “Saltério Angélicos”. Em um segundo momento, ao esfriar a devoção do Saltério Angélico, em nova alusão, Nossa Senhora apareceu ao Beato (1428 – 1475) o pedido que reavivasse na prática. Assim ele formou os agrupamentos de 50 Ave-Marias e seus mistérios, conhecido como: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos. Ela lhe disse, por graça e milagres, que certamente por meio desse modo são muitas vezes confirmadas por São Domingos.
Logo após, a batalha de Lepanto (Grécia, junto ao porto de Corinto) comandada por João da Áustria, em 7 de outubro de 1571. O Papa Pio V procurava conter os avanços dos turcos na Europa e, antes disso, convocados os apresentados para que rezassem o rosário através da Carta Breve Consueverunt (1569). Era uma batalha extremamente importante, pois dela depende a preservação do cristianismo e da cultura ocidental.
Com a vitória adquirida, a festa de Nossa Senhora do Rosário foi adquirida, e não uma vitória veio por meio de batalhas do Rosário. Sendo este Papa da ordem dos minicanos, por isso, a inspiração do fundador. O Pontífice instituiu a festa, inicialmente chamada de Santa Maria da Vitória. Em 1573, o Papa Gregório XIII tornou-se uma festa mariana obrigatória para a diocese de Roma e para as Confrarias do Santo Rosário, sob o título de Santíssimo Rosário da Bem-aventura da Virgem Maria.
Em 1716, o Papa Clemente XI inscreveu a festa no calendário romano, estendendo-se para toda a Igreja. A celebração ocorria em dados diferentes, conforme os costumes locais. O Papa Leão XIII inscreveu a invocação “Rainha do Sacratíssimo Rosário” na Ladainha Lauretana em 10 de dezembro de 1883. Em 1913, o Papa Pio X fixou a data da celebração da festa em 7 de outubro.
Por fim, após anos de estímulo e devoção por parte dos papas e dos santos, São João Paulo II, em sua carta “Rosarium Virginis Mariae” (2002), institui o quarto mistério, que foi reconhecido como “luminoso”. Formando, então, o Rosário com quatro terços meditando os mistérios de Cristo. Assim, deu-se o formato que se conhece atualmente por Santo Rosário.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Referências:
Papa João Paulo II – Rosarium Virginis Mariae
MONTFORT, Luíz Maria. O segredo do Rosário. São Paulo: Ed. Paulus, 2019.
beatoalano.it/pdf/libro_tradotto/PSALTERIUM_ALANUS_DE_RUPE-Portugu%C3%AAs.pdf
Imagem e texto retirados do Site da Canção Nova