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Dia Nacional do Laicato

No documento Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – sal da terra e luz do mundo, assumimos o compromisso de “celebrar o dia nacional dos cristãos leigos e leigas na sociedade de Cristo Rei, a cada ano” (CNBB 105,n. 275b).


É fundamental celebrar este dia, buscando fortalecer a identidade, a vocação, a espiritualidade e a missão dos cristãos leigos e leigas como “ verdadeiros sujeitos eclesiais” (DAp 497ª), na dinâmica sinodal da Igreja.

O mundo, com toda a sua ambiguidade, é campo da ação do amor de Deus. Neste “vasto e complexo mundo”, marcado por pandemias, guerras, intolerância ideológico-cultural, convulsões políticas, que demonstram uma “mudança de época”, o Evangelho precisa ser anunciado e testemunhado.


O significado da relação entre a Igreja e o mundo vem de uma grandeza maior, o Reino de Deus, do qual a igreja é inicio, sinal e instrumento (LG 5). “Para isto existe a Igreja: para o Reino de Deus, que o Cristo glorificado, na força do Espírito, continua a realizar na história humana” (CNBB 62, n. 76).


O Cristo, reconhecido na cruz como Rei (Lc 23,42), “cabeça do corpo, que é a Igreja” (Cl 1,18), Senhor do universo e da história, “vive, reina, impera”, na dinâmica do Reino, “ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8).


Hoje, inicia-se também o Ano Vocacional, com o tema “Vocação: graça e missão” e com o lema “corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24,32-33). “Todos fazemos nosso ingresso na Igreja como leigos... Batizaram-nos leigos” (Papa Francisco). Depois, há os que são chamados aos ministérios ordenados e à vida consagrada e religiosa, mas a maioria permanece como cristãos leigos e leigas.


Importa destacar que cada vocação específica é realização do batismo, cultivando a memória de que nossa primeira vocação é à santidade. Sermos santos significa nos conformarmos a Jesus, deixando nossa vida palpitar com seus próprios sentimentos (Fl 2,5).


Vivamos, pois, com intensidade, nossa vocação, “para que se estabeleça no mundo a civilização do amor e da paz, que São Paulo VI indicou como o ideal que deve inspirar a vida cultural, social, política e econômica do nosso tempo” (CNBB 105, n.247).


Laudelino A. dos Santos Azevedo




Texto retirado da Liturgia Diária Novembro/2022 - Pagina 89 - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

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