São Francisco e a cigarra. Perto do cubículo do Santo de Deus, na Porciúncula, uma cigarra que morava numa figueira costumava cantar com suavidade. Um dia Francisco lhe estendeu a mão e a chamou bondosamente: "Cigarra, minha irmã, venha aqui". Como se tivesse razão ela foi logo para sua mão. E ele: "Canta, minha irmã cigarra, louva com júbilo o Senhor Criador!"
Ela obedeceu depressa e começou a cantar e não parou enquanto o santo, juntando seus louvores ao cântico, não a mandou de volta para seu lugar. Lá ficou por oito dias como presa. Mas o santo, que sempre descia de sua cela, a tocava com as mãos e pedia que cantasse. Ela estava sempre pronta para obedecer-lhe. Um dia disse: "Vamos despedir nossa irmã cigarra" (Tomás de Celano, 2° livro, 170, 171).
Frei Antonio Andrietta, OFM
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Imagem: Busca na Internet
Texto retirado das Folhinhas Sagrado Coração