A oração e o jejum convergem, necessariamente, para a caridade porque já não somos a mesma pessoa, não somos o centro de tudo e, dessa forma, conseguimos deslocar a nossa visão para o nosso semelhante.
Deus reina em nosso coração, restaura-nos e podemos então vivenciar essa espiritualidade através do amor fraterno. Todo comportamento deve emanar do amor, da experiência de encontro com o divino, que nos constitui agentes transformadores. Assim, naturalmente, ocupamo-nos com o outro, fazendo-nos vizinhos, dando importância, incentivando e ajudando.
Essa virtude brota do transbordamento do Bem. Todo o processo percorrido durante a Quaresma nos leva a exercitar a regra de ouro evangélica que se expressa através do amor a Deus e ao próximo.
Patrícia de Moraes, OFS
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Texto retirado das Folhinhas Sagrado Coração